Sinopse:
«Estava à tua procura. Encontrei-te. És a pessoa certa... Agora, mata!»
Marcus é um homem sem passado. A sua especialidade: analisar as cenas de crime para reconhecer o Mal nos pequenos detalhes e solucionar homicídios aparentemente perfeitos. Há um ano, foi gravemente ferido e perdeu a memória. Hoje, é o único que poderá salvar uma jovem desaparecida. Este peculiar investigador enfrenta, porém, um desafio ainda maior: alguém está a usar o arquivo criminal da Igreja para revelar a verdade sobre crimes nunca oficialmente resolvidos. Assassinos são colocados perante os familiares das vítimas. Será, passado tanto tempo, saciado o desejo de vingança? Passarão os inocentes a culpados? Ou será, finalmente, feita justiça? 

Opinião:
Este thriller começa quando uma médica (Mónica) e um enfermeiro de plantão, são chamados para uma emergência, e no decorrer do salvamento descobrem que o homem que estão a socorrer é um serial killer há muito procurado, que matou a irmã de Mónica. Aqui Mónica pode optar por fazer o Bem e continuar a reanimar este homem, ou pelo Mal e deixa-lo sucumbir. Ela opta por salvar o asassino da sua irmã.
A polícia desconfia que pouco tempo antes, este homem terá raptado Lara, que ainda se encontra desaparecida. É aqui que começa uma corrida contra o tempo para salvar Lara, e se questiona qual a fronteira entre o Bem e o Mal. E consoante as circunstâncias, se devemos fazer o Bem ou o Mal.
É nesta altura que vão entrar duas personagens centrais. Marcus que perdeu a memória há cerca de um ano, e o que sabe da sua vida, foi o que lhe contaram, e Sandra que perdeu o marido há cerca de 5 meses e descobre que a morte do seu marido não foi acidental. Estas duas personagens vão se cruzar várias vezes durante esta narrativa e são elas que vão salvar Lara.

Durante toda a obra vamos “saltando” em diversos tempos cronológicos, tanto a narrativa está em “5 dias antes”, como “um ano antes”, como estamos no presente. O mesmo acontece com as personagens, e as cidades onde todo o enredo vai acontecendo. Vários casos já antigos vão aparecendo, uns nunca resolvidos e outros que se julgavam resolvidos. O que faz com que o leitor se questione constantemente, ”que relação tudo isto tem com o rapto de Lara??”, são casos tão distintos, cidades tão distantes. O que faz com que se fique mais e mais agarrado a esta leitura e mais e mais curioso. Com o passar das “páginas” tudo se vai interligando, e afinal tudo tinha a sua relação. Continuamos sempre com a questão “o que levará uma pessoa a cair nas sombras do mal??”.

Uma leitura fluída, com descrições curtas e simples que fazem o leitor “viajar” neste thriller como se estivesse presente, e que “agarra” de tal forma a sua curiosidade, que só na última página finalmente se consegue fazer uma pausa.

Não existem testemunhas mais terríveis ou acusadoras, nem mais implacáveis, do que a consciência que habita na alma de cada um.
POLÍBIO


Opinião do Vasco, de outra obra do autor:

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