Para o início efectivo das bibliotecas móveis em Portugal é apontado a data de 1953, referente ao início dos serviços de uma biblioteca-circulante, implementada por Branquinho da Fonseca, no Museu-Biblioteca do Conde Castro Guimarães, em Cascais, onde na altura exercia funções de conservador-bibliotecário. Esse carro-biblioteca deslocava-se até “às associações, escolas e lugares centrais das povoações, proporcionando, através do empréstimo domiciliário, o acesso ao livro pela população.” Era de carácter gratuito e o acesso às estantes era livre.

As bibliotecas itinerantes ou carros-biblioteca levavam a bordo cerca de dois mil volumes arrumados nas estantes.

Circulavam por territórios que abrangiam mais do que um concelho, permitindo, após o cumprimento das formalidades de inscrição e requisição, o empréstimo dos livros por períodos de um mês, prorrogáveis, sendo até possível efectuar reservas.

A opção inicial por bibliotecas itinerantes foi motivada sobretudo pelo facto de grande parte das populações nunca antes terem tido contacto com este tipo de serviço e como tal revelava-se essencial ser a biblioteca a deslocar-se até elas, até em razão dos potenciais leitores possuírem poucos tempos livres, e de os meios de deslocação dos mesmos serem escassos. Com os veículos móveis era possível chegar ao Portugal mais profundo, dos pequenos lugarejos, de habitações mais dispersas (e uma grande parte destes povoados nem se localizava propriamente no interior do país). Indubitavelmente o cerne deste serviço era o leitor e as suas efectivas necessidades, o que era algo incomum nas bibliotecas mais tradicionais portuguesas.

Para mais informação consultar aqui.

De 15 em 15 dias era uma festa, foi quando li praticamente toda colecção de “Os Cinco”, a “Nancy” e a “Patrícia”. No máximo podíamos levar cinco livros (eu achava que era muito pouco, porque em três dia “devorava” tudo). Que recordação maravilhosa.

Quem se lembra e frequentou estas bibliotecas MARAVILHOSAS?? 



2 comentários:

    Eu!Eu!Eu! À conta dessas bibliotecas li todos os livros que pude entre os meus onze e quinze anos, mais coisa menos coisa. Era um deslumbramento cada quinze dias, dar o cartão ao "motorista" e entrar à procura de novos livros. Escolhia uns à toa, outros a conselho de terceiros e não me arrependi de nenhum dos que li. Pena tenho eu agora, que não continuem a estacionar por aí, nos adros das igrejas ou onde quer que lhes desse mais jeito. Seria cliente assídua, de novo.

     
    On 21 julho, 2017 Lígia disse...

    Olá Maria João.

    Eu sem dúvida alguma que também seria cliente assídua e levava atrás o meu filhote e os amiguinhos dele. Eles iam adorar, tenho a certeza. :)

    Beijinhos e bom fim-de-semana

     

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