...viajar pela leitura...

Opinião:

Por detrás de uma capa que me teria afastado da compra deste livro, está uma história muito actual com mensagens bastante profundas. Não quero dizer com isto que é uma obra prima, que não é. Quero dizer que, com uma história simples, a autora consegue agarrar o leitor, consegue com que este reflita sobre muitas questões.

O que me fez ler esta obra foi um parágrafo da sinopse: 

"(...) para receber a sua parte da herança Brett deve completar, em apenas um ano uma lista de desejos e tarefas que escrevera quando era uma ingénua menina de 14 anos"

Quantos de nós não fazemos listas? Mesmo que não seja em papel, mas mentalmente? Quantos de nós temos coragem para concretizar aquilo a que nos propomos? Quantos de nós não achamos, passado algum tempo, estes sonhos distantes, impossíveis e até parvos?

A realidade nós sabemos qual é, e mesmo assim vamos deixando passar os dias...

Mas voltando à obra...

Brett perde a mãe, vitima de uma doença terminal. Para receber a sua herança vai ter de realizar uma lista de vida que escreveu aos 14 anos e que a sua mãe guardou. Um a um e com muito custo vai concretizando os seus sonhos que à partida eram de criança, mas tinham uma dimensão enorme. Depressa chega à conclusão de que a herança já não tem importância, apenas a realização pessoal.

Gostei muito!

Frases que ficaram:

Um dia perguntaram a Michael Angelo onde ele se tinha inspirado para fazer o seu David. Ao que ele respondeu: O David esteve sempre lá no bloco de mármore, eu apenas usei o Cinzel. 

"Faz todos os dias qualquer coisa que te meta medo"