O Pintassilgo, Donna Tartt

Opinião:
De Donna Tartt li "A História Secreta" e "O Amigo". Em relação à primeira obra, adorei. Esta é, para mim, uma referência, sempre que ouço falar na autora! Em relação à segunda que mencionei, li mas não gostei!
Quanto ao tão aguardado "O Pintassilgo", acho que esta narrativa tinha tudo para ser excelente, se Tartt não lhe tivesse "atribuido" oitocentas e noventa e cinco páginas! Peca pelo tamanho e por dezenas de páginas que, na minha opinião, não têm interesse nem contribuem para o enredo principal!
As primeiras quatrocentas páginas, lemos com grande entusiasmo e avidez. São estas páginas que nos fazem entrar na história e ficar agarrada aos personagens e a querer saber mais sobre eles! Isso é conseguido!
A história começa com uma explosão no Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque, no qual o nosso personagem principal (Theo Decker) está com a mãe e onde esta, fatalmente, morre. Sendo, também este, o local onde Decker comete um delito que o manterá preso ao passado (como uma tábua de salvação), Theo, rouba um quadro intitulado "O Pintassilgo" de Carel Fabritius, discípulo Rembradt e mestre de Vermeer. É uma narrativa rica em pormenores, que nos fala de amizade, amor e sobrevivência de uma forma detalhada e cinematográfica...
A escrita de Tartt é MAGNÍFICA, isso ninguém lhe tira, só que Tartt escreve obras enormes e isto às vezes não é uma mais valia, sobretudo quando não acrescenta nada à história, como é o caso (na minha opinião) desta obra. Apesar de Donna Tartt, pecar pela extensão desta narrativa, gostei de reler a autora!


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