Destaques Gradiva

A Europa segundo Portugal
Ideias de Europa na Cultura Portuguesa, Século a Século
Autor: José Eduardo Franco e Pedro Calafate (coord.) , Carlos Leone, Luís Machado de Abreu e Miguel Real
Colecção: Fora de Colecção
Páginas: 256
Ano de edição: 2012
Capa: Brochado (capa mole)
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Sinopse
A Europa é hoje um tema omnipresente na cultura portuguesa. A Europa chega a ser mesmo a grande obsessão de Portugal.
Perdido o império, virámos os olhos para a Europa como uma espécie de ponto de fuga, uma tábua de salvação para o nosso secular atraso e subdesenvolvimento. A Europa tornou-se, com a democracia, uma espécie de utopia possível.
Mas o tema da Europa impôs-se pelo menos desde o tempo do Marquês de Pombal, na medida em que a propaganda pombalina tornou a Europa das Luzes, mitificada, uma meta a atingir e a superar, e, ao mesmo tempo, uma bitola pela qual passámos a medir os níveis de atraso e progresso do país. Ficámos desde então obcecados por uma Europa idealizada que queríamos igualar e da qual sempre nos sentimos tão distantes. Foi então que ganhámos o terrível e crónico complexo de «país-cauda da Europa». Hoje, o mito da Europa do progresso permanece intocável, apesar de todas as desilusões da integração europeia.
Nem sempre nos sentimos cauda da Europa. Antes pelo contrário: A Europa segundo Portugal atesta-o.
Esta obra oferece pela primeira vez uma visão de longa duração sobre a percepção da Europa na cultura portuguesa desde as origens de Portugal.
É um livro essencial para conhecermos, século a século, a evolução da nossa relação, o nosso modo de entender e de nos situarmos na Europa ao longo de quase um milénio de História.
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O Poder da Maçonaria em Portugal
Grande Investigação DN 
Colecção: Fora de Colecção
Páginas: 132
Ano de edição: 2012
Capa: Brochado (capa mole)
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Sinopse
A Maçonaria perdeu em Portugal muito do seu secretismo desde que o Diário de Notícias decidiu avançar com mais uma Grande Investigação dedicada ao tema e publicada no princípio de 2012. Agora, os leitores do jornal e todos os portugueses têm acesso ao resultado de meses de investigação, reunido num volume querecolhe, além de tudo o que foi publicado, um conjunto de novas informações que o trabalho do DN fez surgir em todos os órgãos de comunicação e obrigou a um debate nacional. O objetivo desta investigação é dar a conhecer o verdadeiro peso da Maçonaria na sociedade portuguesa e as suas ramificações políticas e económicas que influenciam as decisões. Deste modo, o DN e a Gradiva dão um contributo para uma reflexão objectiva por parte dos cidadãos e dos responsáveis políticos, económicos e sociais, a exemplo do sucedido nos três volumes da colecção «Grande Investigação» já publicados.

O Largo da Capella
Autor: António Canteiro
Colecção: Gradiva
Páginas: 180
Ano de edição: 2012
Capa: Brochado (capa mole)
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MENÇÃO DE HONRA PRÉMIO LITERÁRIO JOÃO GASPAR SIMÕES
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Qual a origem do local onde nasceste? De onde provéns?
Na vasta Gândara que inscreveu Carlos de Oliveira nos anais da literatura portuguesa, numa região essencialmente rural, o conhecimento da vida dos nossos pais e avós - homens que trabalharam a terra de calças arregaçadas, em mangas de camisa, que enterraram os pés gretados no lastro de lama, homens sem tempo nem biografia, dos quais provimos - é essencial para o estabelecimento da ponte entre o passado, cujos vestígios vão cada vez mais rareando, e o presente, tão próximo e turbulento, que vivemos no nosso quotidiano. O tempo corre, a vida foge ao ritmo alucinante do matraquear do relógio e, por isso, não podemos esquecer o busto de vida erguido a nosso lado, transfigurado na imagem de um avô sentado na cadeira ao canto da sala, a sua voz tremida, as suas mãos enrugadas, as alfaias que usava no trabalho, a casa, o pátio e o quintal, à sua volta, que nos remetem para um passado próximo e distante, para as raízes no chão onde caminhamos, e onde inexoravelmente um dia teremos que regressar. É por isso que se incita o leitor a abrir o livro e a virar a página, e a seguinte, e outra, e outras, sucessivamente, para que palpemos meigamente a plenitude do dia-a-dia desta gente, remetendo-nos ao seu valeroso passado através de um romance transformado em vozes, com o pendor religioso católico deste povo plasmado na alvorada da oração da manhã até às preces da noite na entrega da alma a Deus. Por isto, também, os padres da paróquia, figuras centrais neste microcosmos espacial, servem para extremar as parcelas de terreno escritas ao longo da narrativa...
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«Já não viverei para saber por presença, mas sei que António Canteiro vai ser, é, um grande escritor. Não escritor porque escreve, mas escritor de raiz, criador raro pelo que sente, olha, pelo poder encantatório, mas real da palavra.»
 
MATILDE ROSA ARAÚJO
(in carta dirigida ao autor)
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«António Canteiro confirma-se como novíssimo escritor da língua portuguesa, ao lado David Machado, Afonso Cruz, Patrícia Portela, Pedro Medina Ribeiro, Luís Caminha, Raquel Ochoa, Sandro William Junqueira e Joana Bértholo.»
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MIGUEL REAL
(in Jornal de Letras

1 comentários:

    On 18 março, 2012 Alu disse...

    Olá Paula!
    Espero que esteja td a correr bem. Deixei no meu blog algo para ti. Embora saiba que não sou a primeira a oferecer-te este prémio, fica o aviso e o obrigado pelo "Viajar pela Leitura! ;)

     

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